sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O meu samba é de vida e não de morte!

    Porque sempre que falo que gosto de samba, algumas pessoas me olham estranho ou fazem algum tipo de careta de quem não entendeu muito bem?
    Samba. Samba. Tá no sangue do brasileiro, tá no coração de qualquer brasileiro onde só ao escutar um 'bate lata' no meio da rua já quer farrear.

    Samba é estilo de vida. Samba é estilo de amar. Samba é estilo de pensar.
Não é só um pagodinho de um barzinho de esquina.
Não é só aquelas escolas de samba que saem na rua com mulheres nuas a dançar.
Não é só o batuque do pandeiro.
    É letra. É inspiração. É sentimento. É sangue. É estilo. É personalidade.

    Não adianta dizer que gosta de samba sem ouvir os classicos...
    Não adianta dizer que tambem gosta de samba e não sabe nenhuma musica de Clara Nunes ou da atualissima Maria Rita; do Zeca Pagodinho, da Roberta Sá, Jorge Aragão, Diogo Nogueira e afins.

    Samba é sentir. Sentir a música, sentir o tom, sentir cada toque do cavaquinho, sentir cada batucada do pandeiro.
É ouvir a voz doce e cheia de manha dos cantores.
    Samba é malandragem!
    Samba é dançar sorrindo. Samba é saber sambar ou no mínimo dançar parecido...
Samba é saber apreciar a cultura brasileira. Samba é olhar pra o mar e pedir a benção de Iemanjá.
    Samba é calmaria mesmo com o batuque rápido da música.
Samba é o movimentar os ombros e os braços. Samba é saber mecher os quadris.
Samba é batucar na mesa do bar tomando uma cervejinha e conversando com os amigos. Samba é cura.
Samba é Rio de Janeiro. Samba é copacabana. Samba é fevereiro. Samba é carnaval.
Samba é novelas das nove. Samba é Manoel Carlos.
Samba é salto alto e short. Samba é camisa em gola v.
Samba é tamborim, é violão, apito. É cavaquinho, surdo, cuíca e pandeiro.

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